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    Água subterrânea e clima

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    Contribuição da hidrogeologia para o planeamento e a gestão sustentável da água no arquipélago dos Açores

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    A água subterrânea constitui um recurso de importância estratégica vital nos Açores, o que resulta do seu significado ambiental e do valor sócio-económico e cultural intrínseco. No entanto, no passado, o desenvolvimento deste recurso foi frequentemente realizado sem atender à complexidade e à vulnerabilidade dos sistemas aquíferos. A hidrogeologia dos Açores denota as características peculiares dos meios vulcânicos, e condiciona o aproveitamento dos recursos de água subterrânea existentes, estimados em 1587.7 Mm³/ano. A distribuição de pontos de água subterrânea de ilha para ilha é bastante heterogénea, e os parâmetros hidrodinâmicos mostram igualmente uma grande variabilidade. Do ponto de vista da qualidade, a salinização tem implicado constrangimentos ao desenvolvimento dos recursos hídricos subterrâneos, o que resultou no abandono de diversos furos de captação. Para além da salinização e da poluição natural, relacionada com a influência do vulcanismo activo, a poluição difusa provocada pelas actividades agrícolas é outro processo que implica uma pressão adicional sobre a qualidade da água subterrânea nos Açores. A elaboração do Plano Regional da Água correspondeu ao primeiro esforço coerente para formular um diagnóstico integrado relativo aos recursos hídricos subterrâneos. No presente trabalho, apresentam-se os objectivos propostos no Plano, e as medidas que os sustentam, como por exemplo o incremento do grau de conhecimento, a protecção, a monitorização e a melhoria da gestão das águas subterrâneas

    Lixiviação de atrazina em solo em área de recarga do Aquífero Guarani.

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    No Aqüífero Guarani, o maior e mais importante lençol de água subterrânea de toda a região centro-sul do país, encontra-se a microbacia do Córrego do Espraiado, um dos seus pontos de recarga. Nesta área, existe predomínio de culturas, nas quais são utilizados herbicidas da família das triazinas e a presença de solo arenoso, que tornam a área vulnerável à lixiviação. Entre os produtos aplicados encontra-se a atrazina (2-chloro-4-(ethylamino)-6-(isopropylamino)-S-triazine). Devido as suas características físico-químicas, esse herbicida tem alto potencial de risco de movimentar-se para água subterrânea. Para avaliar a lixiviação da atrazina foram feitas amostragens de solo para análise física e de água superficial e subterrânea, durante os anos de 2000 a 2002, para análise de resíduo através de cromatografia líquida HPLC (High Performance Liquid Chromatography), e confirmadas com GC-MS (Gas chromatography-mass spectrometry). Apenas quatro amostras de água superficial apresentaram resíduos de atrazina. Destas, duas com 0,04; e as outras com 0,05 e 0,09 ug/L. Nas amostras de água subterrânea os resultados indicaram uma amostra contendo 0,03 ug/L de atrazina. Entretanto, nenhuma delas foi confirmada pelo GC-MS, não indicando resíduos. A presente avaliação contou também com o uso do simulador de sistemas CMLS-94 (Chemical Movement in Layered Soils). O simulador também mostrou que a atrazina não atinge profundidades comprometedoras para a qualidade do aquífero

    Água subterrânea, ambiente e sociedade

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    Analisa-se um pouco os problemas mundiais em torno da água, concentrando-se particularmente nas águas subterrâneas, na sua interação com as águas superficiais, e nos serviços da água, quer para fins humanos (consumo, indústria, agricultura), quer nos serviços prestados ao ambiente. Ao mesmo tempo, são apontados alguns casos de desastres ambientais que sucederam no passado ou ainda estão a suceder devido a intervenções humanas desajustadas à realidade ambiental, e apontadas algumas opções de gestão futura que poderão obviar algumas destas consequências

    O incremento da recarga como componente duma estratégia para a utilização sustentável da água nas regiões costeiras face às alterações climáticas

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    Neste trabalho faz-se uma análise quantitativa dos efeitos do incremento da recarga no controlo da utilização de aquíferos do litoral sujeitos à intrusão salina provocada pela projectada subida do nível do mar. Em muitas zonas do litoral os aquíferos costeiros são a principal origem de água para abastecimento. A subida do nível do mar tem como consequência o inevitável avanço da cunha salina marinha em direcção ao continente. Sendo a utilização da água subterrânea economicamente interessante, aconselhariam os princípios de gestão de recursos hídricos o aproveitamento de parte da água que se escoa superficial ou subterraneamente e que se dirige, inevitavelmente, para o mar. A extracção de água subterrânea deve respeitar regras para que seja possível manter sob controlo a intrusão marinha. O incremento da recarga é uma medida de gestão que pode ajudar nesse controlo. A condução e introdução no aquífero de água superficial proveniente de linhas de águas vizinhas ou de águas pluviais e residuais tratadas permite aumentar o volume de água doce no aquífero e, assim, impelir a água salgada em direcção ao mar. A metodologia desenvolvida faculta o estudo do efeito da subida do nível do mar e do incremento da recarga nas extracções máximas permitidas para que a interface se mantenha além de determinada distância de segurança. Calcula-se o acréscimo na extracção em função das quantidades disponíveis para recarga. Dotando antecipadamente os sistemas de captação e de água abastecimento de água a partir dos aquíferos costeiros dum sistema de controlo da poluição salina poder-se-á mitigar os efeitos nefastos das alterações climáticas. O estudo desenvolvido evidencia que os efeitos da subida do nível do mar são diversos em função da distância à linha de costa das extracções, o que realça a importância dum adequado planeamento dos locais de construção das captações. Conclui-se que o incremento da recarga contribui para a utilização controlada e sustentável da água subterrânea e, consequentemente, para a gestão racional dos recursos hídricos disponíveis nas regiões costeiras.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    Manejo de solo e água e opções de cultivo em barragem subterrânea.

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    Este trabalho objetivou a construção do conhecimento sobre manejo do solo e uso da água de barragem subterrânea, bem como avaliar os parâmetros construtivos da tecnologia

    Elaboração de um procedimento operacional para monitoramento da qualidade da água subterrânea em áreas industriais

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Engenharia Sanitária e Ambiental.Visto a importância da água subterrânea no contexto mundial de uso da água, a sua contaminação a partir da liberação de compostos xenobióticos é uma grande preocupação ambiental e socioeconômica nos dias atuais. Dentre as potenciais fontes de contaminação da água subterrânea, estão as áreas industriais onde há manipulação de produtos químicos. Nas empresas do setor produtivo, a problemática das áreas contaminadas figura, portanto, como uma questão importante, havendo nestas uma preocupação com a prevenção da poluição do solo e da água subterrânea. O monitoramento da qualidade da água subterrânea viabiliza o diagnóstico de eventuais contaminações e ações de resposta subsequentes. Estes estudos envolvem diversas etapas, além da amostragem e análise de água subterrânea, e há diferentes normas, além de requisitos legais, aplicáveis ao tema. Em geral, os mesmos são realizados por empresas de consultoria especializadas. Como forma de ordenar o processo de monitoramento das águas subterrâneas em uma empresa do setor produtivo, este trabalhou visou à elaboração de um procedimento operacional, contendo orientações e regras claras para a execução das atividades envolvidas no processo. O procedimento operacional, além de ordenar o processo de monitoramento da água subterrânea, traz outros benefícios, como a maior confiabilidade nos resultados, uma vez que promove o controle sobre as fontes de variabilidade. O procedimento promove também meios mais eficientes para a troca de informações entre a empresa e as consultorias externas, bem como facilita o atendimento a requisitos legais

    Lagoas costeiras como ecossistemas dependentes de água subterrânea: efeitos da sobrexploração de aquíferos e das alterações climáticas

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    O estudo da dependência de determinados ecossistemas em relação às águas subterrâneas é essencial para a perceção das consequências ambientais que podem advir para esses ecossistemas de uma modificação dos circuitos da água subterrânea, da sua sobrexploração ou das implicações de futuras alterações climáticas globais sobre os recursos hídricos subterrâneos. O estudo de caso aqui apresentado refere-se a duas lagoas costeiras (Melides e Santo André), na costa ocidental portuguesa, na parte sul do país, onde a água doce superficial, a água doce subterrânea e água marinha interagem para criar condições ecológicas muito especiais dentro das lagoas. Por esse motivo, estas lagoas são importantíssimas do ponto de vista ecológico, com uma flora e fauna muito diversificada, sendo essenciais para a avifauna, como área de reprodução e alimentação e para a fauna aquática, como zona de reprodução de espécies marinhas que povoam a costa sul portuguesa. Ambas as lagoas apresentam água salobra, onde a contribuição marinha é feita através da abertura artificial das lagoas ao mar na primavera, numa tentativa de reproduzir o que sucedia de forma natural há algumas dezenas de anos atrás (neste momento o oceano já não tem capacidade por si só para criar uma abertura no cordão dunar), a contribuição de água superficial é feita através da precipitação na bacia hidrográfica, encaminhada através de pequenos ribeiros e da precipitação direta sobre as lagoas e a contribuição subterrânea é feita durante todos os meses do ano, através da descarga do aquífero livre superior dos sistema aquífero de Sines para esses mesmos ribeiros, sendo que, durante mais de 50% dos dias do ano, é a única água a entrar nas lagoas. Neste estudo mostra-se ainda que, devido à composição dos sedimentos do fundo destas lagoas, a interação direta entre as águas subterrâneas e as lagoas é muito pouco provável (mais de 20 metros de sedimentos muito finos, de caráter lodoso). As lagoas são portanto altamente dependentes de águas subterrâneas, mas a entrada dessas águas faz-se ao longo dos troços inferiores dos ribeiros afluentes às lagoas. A fauna destas lagoas apresenta espécies marinhas que não toleram salinidades muito baixas, espécies marinhas que toleram salinidades muito baixas, espécies de água doce que toleram ambientes salobros e espécies de água doce que toleram apenas pequenas variações de salinidade. Nesta situação, a água subterrânea é o regulador que permite a manutenção de condições de sobrevivência das espécies mais sensíveis à salinidade durante a maior parte do ano. A consequência de uma sobrexploração das águas subterrâneas do aquífero superior seria a redução ou mesmo a anulação da contribuição deste aquífero para a água que entra nas lagoas, não permitindo a diluição da água das mesmas que, com a evaporação, teriam tendência a tornar-se cada vez mais salobras. Quando as lagoas são abertas ao mar (durante alguns dias a algumas semanas por ano), estas adquirem valores de salinidade muito similares à da água marinha. Quando a barra se volta a cerrar, por efeitos da agitação marítima, e as lagoas voltam a ficar isoladas do mar, começa de imediato a haver uma diluição de sais dentro das lagoas, por efeito da contribuição das águas subterrâneas ou de alguma precipitação. Durante a abertura ao mar, as espécies menos tolerantes à salinidade encontram refúgio nos trechos inferiores dos ribeiros afluentes às lagoas. Curiosamente, em relação às previsíveis consequências das alterações climáticas, se o resultado for o esperado aumento do nível do mar, a resposta do sistema aquífero será uma subida do nível freático (para equilibrar a cota de descarga), pelo que se espera a descarga de maior quantidade de água subterrânea para as linhas de água que drenam para as lagoas

    Ingeniería ambiental subterránea y aplicaciones

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    609 p.: il.O presente livro aborda a engenharia ambiental subterrânea como um sistema dinâmico de interação mútua e integral de quatro importantes domínios: atmosfera subterrânea, água subterrânea, rocha e componente biológico, o homem
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